Não tem como negar! O mundo está evoluindo inclusive sob o ponto de vista tecnológico muito rápido. E não é diferente no universo da saúde. Modernos equipamentos e procedimentos – como os apresentados na 25ª Hospitalar – acabam exigindo de hospitais e clínicas ajustes de infraestrutura para receber essa ou aquela máquina. A solução, muitas vezes, é a aquisição de casas ou edifícios vizinhos ou a construção de novos espaços.
E nessa expansão física é muito comum se deparar com uma questão: como combinar o “novo” com instalações antigas que dependem de equipamentos obsoletos? A Compacto Engenharia se viu diante desse impasse ao implantar o novo sistema de telefonia do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. O prédio mais antigo da instituição usa a telefonia analógica e o mais recente, a digital. E tudo funciona perfeitamente!
É praticamente impossível substituir o antigo cabeamento sem parar o hospital. A saída, então, foi a equipe da Compacto se inteirar da tecnologia existente e da que estava sendo instalada para que ambas “conversassem”. Tal resultado foi fruto de expertise, conhecimento e mão de obra capacitada.
E isso vale para vários sistemas diferentes, como de incêndio, de energia de emergência, elétricos, mecânicos, entre outros. À medida que eles continuam a envelhecer, é essencial manter-se atualizado para oferecer um plano detalhado ao cliente: além de estender a vida útil de equipamentos antigos, tem de saber como “encaixar” substituições e fazer “upgrades”. Assim, as implementações serão executadas mais rapidamente e sem problemas.
Estar bem informado garante também a boa manutenção das máquinas. E, infelizmente, é possível constatar que muita gente ignora a importância de seguir as orientações dadas pelos fabricantes e pelos fornecedores de serviços externos qualificados e ter uma manutenção preventiva. Pelo contrário: prefere usar o aparelho até quebrar ou saturar um sistema para depois comprar outro. É como se a pessoa optasse por não trocar o óleo do motor do carro para, lá na frente, ter de trocar o motor. Isso impacta negativamente no bolso do motorista. Imagine, então, no plano de negócios de uma instituição de saúde, como hospital ou clínica?
Por outro lado, há um ponto a se levar em conta: atualmente faltam profissionais no mercado nacional que treinem pessoas para atuar na área de manutenção, sobretudo de maquinários antigos. Assim, o cliente recebe a notícia de que não tem o que fazer para que o “novo” e o “velho” convivam de forma produtiva. E isso não é verdade.
Em artigo na revista eletrônica Health Facilities, Nancy D. Merrit, gerente de contas empresariais da Johnson Controls, Milwaukee, nos Estados Unidos, reforça a importância de qualquer edifício manter um plano e uma equipe de manutenção, assim como ter especialistas externos para testar sistemas e aparelhos: eles trarão outra perspectiva sobre a situação real do equipamento ou sistema.
Esses dados da avaliação, segundo a especialista, devem ser incorporados ao plano de gerenciamento de instalações. Somente quando se há uma visão aprofundada dos requisitos das instalações, é possível resolver o desafio de implementar recomendações de substituição dentro do orçamento de despesas de capital disponível. Assim, o hospital e a clínica estarão preparados para atualizações periódicas para atender às necessidades de longo prazo da organização.
Os planos existentes podem mudar à medida que surgem as possíveis respostas da administração da instituição ou ocorrem novidades no mercado. Independentemente da situação, com o plano de manutenção em dia é possível manter o negócio sem gastar recursos com gastos desnecessários.