Vários artigos e reportagens circulam pela internet falando sobre o atual momento do mercado de trabalho, que ainda sofre com a retração da economia. Nos quatro últimos anos, os empregadores tiveram de reduzir custos, priorizar projetos e reestruturar setores. Muitas empresas, em geral e mesmo várias construtoras, estão esperando a retomada do crescimento neste ano e no começo de 2019 para voltar a investir e a contratar colaboradores internos e externos.
E é nesse momento que uma empresa de engenharia tem de fazer a diferença, oferecendo visão estratégica e capacidade de execução além do esperado. Acredite: entregar o serviço conforme o planejado, cumprir todo o cronograma e administrar a obra não é mais suficiente para quem deseja reconhecimento. Os clientes buscam parceiros “construtivos” capazes de enxergar lá na frente, de sair do roteiro de sempre, de apresentar ideias e sugestões que façam a diferença no seu negócio, levando-o a outro patamar.
E, quando falamos da área hospitalar e da saúde, os projetos devem ser elaborados tendo em mente a adaptabilidade “devido à natureza em constante mudança do campo, ao avanço rápido da tecnologia médica e à mudança nas formas de funcionamento dos hospitais e clínicas”, como explica Krista McDonald Biason, vice-presidente associada e engenheira elétrica sênior na HGA Architects and Engineers e membro da ASHE (Sociedade Americana de Engenharia de Saúde). Ela também atua na NFPA (Associação Nacional de Proteção contra Incêndio), principal órgão de consenso responsável por desenvolver e atualizar regularmente os artigos do NEC (National Electrical Code) referentes a sistemas de energia de emergência.
Em entrevista ao site da ASHE, ela conta que viu a indústria de saúde mudar muito nos últimos 25 anos, explicando que uma clínica não é mais apenas uma clínica e um hospital nem sempre mantém por muito tempo as mesmas modalidades “do passado”. “Cada unidade de saúde tem a capacidade de oferecer hoje em dia funções, serviços e opções diferentes para a prestação de cuidados. Como engenheiros, devemos ser capazes de nos adaptar a essa mudança ainda no projeto.”
Traduzindo: nós, que cuidamos do canteiro de obras, precisamos também estar inteirados do negócio do cliente e, ao lado do arquiteto, oferecer uma infraestrutura modular e versátil que facilite qualquer alteração naquele ambiente de saúde e também possibilite o crescimento das instalações. “O nosso trabalho, como engenheiros, é garantir que um espaço não seja tão limitado que não consiga lidar com várias funções e que seja flexível o suficiente para acomodar mudanças futuras”, reforça Krista.
E, para isso, é importante estar atualizado sobre o assunto, ter uma mão de obra capacitada, contar com colaboradores comprometidos com o sucesso da empreitada, além de ser curioso: é essencial pesquisar o que acontece pelo mundo sobre revestimentos e afins, além de conhecer as propostas inovadoras também na área hidráulica, elétrica etc.
Em resumo: ter um planejamento cuidadoso e estar dois passos à frente garante um atendimento de que o mercado necessita e busca para retomar o seu negócio. “Devemos considerar as necessidades atuais do cliente, mas temos de tentar antecipar futuras demandas”, detalha Krista. É com esse posicionamento que a equipe da Compacto Engenharia trabalha: equilibrando o hoje de olho no futuro, mantendo o cliente seguro de que seu projeto pode ser muito mais do que ele pretende.