Em toda a sua história, a Compacto Engenharia sempre teve de correr contra o relógio porque sempre encarou os desafios com muita disposição e profissionalismo. Lembre-se do caso dos Supermercados Sé? A mais recente maratona da nossa equipe foi durante a reforma da unidade Tatuapé da rede de centro médicos dr. consulta.
Assim que terminamos a obra do edifício – térreo mais o primeiro andar –, o cliente detectou o aumento expressivo da procura pelo exame de ressonância magnética. A saída, então, foi construir uma sala subterrânea – que não estava prevista no projeto original – para receber o aparelho sem parar as atividades da clínica.
Isso mesmo! Em 30 dias, foi preciso escavar mais de 1,5 metro de terra, com todas as tubulações ativas – inclusive a de esgoto – para montar esse espaço que segue especificações rígidas da Anvisa e da Vigilância Sanitária para garantir o manuseio e o uso seguro do equipamento, tanto para o técnico de enfermagem como para o paciente.
Detalhe: a equipe da Compacto não podia trabalhar de noite, porque a unidade fica numa região residencial, e, durante o dia, o barulho tinha de ser o mínimo possível para não perturbar a rotina da unidade.
Missão dada, missão comprida. No prazo.
Para atender a cronogramas tão apertados como esse, o primeiro passo é se familiarizar com o projeto, esmiuçar detalhes, tirar todas as dúvidas com os arquitetos responsáveis e, então, montar o passo a passo da obra.
Se necessário, é nessa hora que o responsável pelo planejamento tem de fazer sugestões para minimizar os possíveis problemas no canteiro de obras, usando toda a sua expertise para somar forças ao time e não perder a data programada com o cliente.
Totalmente interado do projeto, é essencial checar cuidadosamente o planejamento para que nada atrapalhe a execução da obra. Por exemplo: não dá para ignorar o tempo gasto no transporte de materiais pelo canteiro e o estoque de itens, como areia, pedra, cimento, vergalhões e blocos. Só assim é possível reduzir ou eliminar deslocamentos desnecessários. Deixar essa questão de lado pode comprometer todo o processo porque a falta de um item aqui prejudica o andamento de um procedimento acolá…
Certamente o mais importante é o fator humano. Além de qualificada e experiente, a mão de obra tem de estar motivada e comprometida com o trabalho – precisa estar ciente que o atraso em uma etapa desacelera o andamento de todas as outras. Por isso, a comunicação entre todos deve ser clara e objetiva, e qualquer imprevisto deve ser conversado com todos para que juntos busquem a melhor solução. E o exemplo tem de vir de cima. Uma chefia responsável e interessada em fazer sempre o melhor aumenta a chance de ter um time mais engajado.
Outro aspecto humano diz respeito aos colaboradores externos, que, assim como os internos, têm de vestir a camisa e também cumprir o seu papel, honrando datas, quantidade e qualidade de material solicitado. Numa obra rápida, não dá para “experimentar” fornecedor novo que talvez não saiba trabalhar sob pressão.