Sustentabilidade na construção civil – Compacto Engenharia http://www.compactoengenharia.com.br Atuando no mercado da construção civil e engenharia há mais de 20 anos, a Compacto Engenharia é especializada em executar obras e reformas hospitalares e clínicas,além de projetos nas áreas corporativa, gastronomia, supermercados, educacional, comercial e varejo. Thu, 01 Nov 2018 21:36:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.9.3 141254905 Construção de moradia de baixo custo eficiente é vantagem para as pessoas, empresas e o meio ambiente http://www.compactoengenharia.com.br/construcao-de-moradia-de-baixo-custo-eficiente-e-vantagem-para-as-pessoas-empresas-e-o-meio-ambiente/ http://www.compactoengenharia.com.br/construcao-de-moradia-de-baixo-custo-eficiente-e-vantagem-para-as-pessoas-empresas-e-o-meio-ambiente/#respond Thu, 01 Nov 2018 21:36:39 +0000 http://www.compactoengenharia.com.br/?p=1767 As perspectivas para o mercado da construção para este ano são de empate em relação a 2017, não se afastando o risco de que o PIB do setor recue pelo quinto ano consecutivo. Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), que reúne 20 empresas de grande porte, no primeiro semestre foram vendidas 41.202 unidades, […]

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As perspectivas para o mercado da construção para este ano são de empate em relação a 2017, não se afastando o risco de que o PIB do setor recue pelo quinto ano consecutivo.

Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), que reúne 20 empresas de grande porte, no primeiro semestre foram vendidas 41.202 unidades, mais 28,5% em relação a igual período do ano passado. Mas, em junho, as vendas de imóveis novos avançaram apenas 3,3% em relação a junho de 2017, lideradas por imóveis enquadrados no Programa Minha Casa, Minha Vida, que registrou elevação de vendas de 25%.

E é justamente o nicho de moradia de baixo custo o alvo que alguns países que querem suprir a demanda por habitação. A organização sem fins lucrativos WRI Brasil – focada em pesquisa e aplicação de metodologias, estratégias e ferramentas voltadas às áreas de cidades, florestas e clima – publicou um conteúdo explorando o assunto.

Nele, os autores Henrique Evers, Catalina Demidchuk e Eric Mackres contam que cerca de 3 bilhões de pessoas, isto é, 40% da população mundial, necessitarão de casas até 2030. Uma conta rápida apresenta o seguinte resultado: será preciso construir 21 milhões de novas residências por ano em todo o mundo.

 

Construção de moradia de baixo custo eficiente: Conexão, entretenimento, saúde e educação 

A Índia programa construir 20 milhões de habitações de baixo custo até 2022. Já a Nigéria tem como meta 1 milhão de casas construídas por ano para a próxima década. E o governo da Indonésia iniciou o programa Um Milhão de Casas para atender cidadãos de baixa renda.

No entanto, a WRI Brasil destaca a preocupação com as escolhas de onde e como essas casas de baixo custo serão construídas e mantidas. Sim, a localização pode causar enorme impacto na qualidade de vida das pessoas. Uma comunidade conectada, com transporte público, calçadas e ciclovias, estimula a convivência e a solidariedade, além de favorecer o acesso a empregos, educação, entretenimento e saúde. E isso faz um bem enorme à autoestima dos moradores.

Isso é tão importante que, inspirado por essas evidências também por um projeto piloto coordenado pelo WRI Brasil, o governo brasileiro promulgou uma nova lei em 2017, atualizando os padrões do Minha Casa, Minha Vida, desencorajando a construção de empreendimentos isolados dos centros urbanos.

 

Soluções simples e inteligentes para otimizar os recursos naturais

Outro ponto importante refere-se à construção em si, que deve priorizar o uso dos recursos consumidos localmente, especialmente energia e água. Exemplo: deve-se aprimorar o design e a orientação das janelas a fim de otimizar a iluminação e a ventilação natural. O resultado será a redução da conta de energia, já que menos lâmpadas serão acesas, e o conforto térmico.

Em relação a água, o texto destaca o uso de hortas no telhado – elas podem coletar água, reduzir o escoamento, melhorar a biodiversidade e promover a equidade, além de minimizar o efeito de ilha de calor urbana, fenômeno que torna as cidades mais quentes que as áreas vizinhas e causa crescente de morte e doença entre populações vulneráveis.

 

Baixo custo e eficiência devem e precisam andar de mãos dadas

É fato: cada nova unidade habitacional feita sem eficiência na localização e na construção é uma oportunidade perdida. No Brasil, embora o programa Minha Casa, Minha Vida esteja considerando a eficiência da localização, a eficiência da construção continua sendo um ponto vulnerável. Mesmo diante de um futuro incerto – por causa do corte orçamentário – a iniciativa planeja levantar 600 mil novas casas nos próximos dois anos, tendo a chance de introduzir medidas de eficiência energética.

A WRI Brasil já provou que baixo custo e eficiência devem e precisam andar de mãos dadas. Afinal, ao longo de sua vida útil, residências eficientes são mais acessíveis, saudáveis e oferecem melhores oportunidades para os moradores do que as convencionais. “Um programa habitacional que não prioriza a eficiência não fica apenas aquém da sua missão e desperdiça dinheiro – é um equívoco”, finaliza os autores.

 

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“Materiais verdes” já são uma realidade na construção civil. http://www.compactoengenharia.com.br/os-materiais-verdes-ja-sao-uma-realidade-na-construcao-civil/ http://www.compactoengenharia.com.br/os-materiais-verdes-ja-sao-uma-realidade-na-construcao-civil/#respond Wed, 25 Apr 2018 22:03:57 +0000 http://www.compactoengenharia.com.br/?p=1465 Estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) avisa: a indústria da construção civil ainda é uma das que mais gera resíduos no País. São mais de 122 mil toneladas de descarte. Especialistas do setor acreditam que cada vez mais as empresas do ramo tendem a adotar práticas para reduzir […]

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Estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) avisa: a indústria da construção civil ainda é uma das que mais gera resíduos no País. São mais de 122 mil toneladas de descarte. Especialistas do setor acreditam que cada vez mais as empresas do ramo tendem a adotar práticas para reduzir os impactos ambientais de seus projetos. A Compacto Engenharia  também acredita que isso já é uma realidade.

Muitas já entenderam que a sustentabilidade não é só benéfica para o meio ambiente, mas também para reduzir custos, aumentar competitividade e garantir economia ao bolso do cliente final em médio prazo. Recente pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC) mostrou que mais de 80% dos consumidores são conscientes das medidas para racionalização do consumo de energia e água, o uso de teto solar e o conforto térmico.

Paralelamente, vêm surgindo no mercado diferentes opções “verdes” que podem ganhar força e conquistar cada vez mais adeptos, como a lâmpada LED. Vale lembrar que foram três japoneses – Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura – que desencadearam uma revolução na tecnologia da luz com a invenção dos diodos emissores de luz azul eficientes, o que os levou a receber o Prêmio Nobel de Física em 2014.

 

Plástico transformado em tijolo, bloco, placa e telha

Será que o engenheiro neozelandês Peter Lewis, à frente da Byfusion, startup americana, será premiado pelo replast? Esse é o nome do tijolo produzido a partir da compressão de resíduos plásticos retirados do oceano de todas as partes do mundo, que pode ter diversas formas e densidades. De acordo com sua configuração e forma personalizada, são encaixados, não necessitando de cola ou adesivo. Seu processo de fabricação não emite CO2.

sustentabilidade e Compacto Engenharia

Já existem também placas, telhas e cumeeiras, de origem brasileira, compostas por 25% de alumínio e 75% de plástico proveniente de tubos de pasta de dente e outras embalagens de difícil eliminação no meio ambiente. Durante a fabricação desses produtos não é aplicado nenhum tipo de queima, não oferecendo riscos ao meio ambiente nem à saúde do colaborador.

materiais verdes

Também estão usando isopor e garrafas PET reciclados para criar blocos que podem ser encaixados no sistema (macho-fêmea), cujo acabamento é feito com uma fina cobertura de concreto de baixa densidade. Esses blocos possibilitam melhor isolamento térmico – o que gera economia de energia –, deixando a temperatura dos ambientes mais confortáveis em qualquer estação do ano.

 

Técnicas milenares estão sendo resgatadas no canteiro de obras

E – acreditem! – há ainda quem esteja resgatando o uso de tijolos de terra compactada, usados na construção da Muralha da China. A técnica de produção continua a mesma: o tijolo é construído a partir do barro úmido e cascalho com um estabilizador que pode ser o concreto. Essa mistura é comprimida em forma e exige um período de cura de no mínimo 2 anos.

materiais verdes

Os blocos de adobe também foram usados na construção de umas das sete maravilhas do mundo e em outras edificações de mais de 5 mil anos. A técnica milenar consiste no molde de uma mistura de água, terra e fibras naturais (palha e esterco, por exemplo) e pode ser feito na própria obra.

 

Soluções inteligentes que garante o custo-benefício da obra

Até para o concreto criaram uma versão verde! A Universidade Técnica de Delft – um dos centros de ensino superior mais importantes dos Países Baixos – desenvolveu o protótipo de bioconcreto, o concreto que repara a si mesmo, impedindo que ranhuras cresçam e que a passagem da corroa as ferragens do concreto armado, comprometendo as qualidades mecânicas da estrutura.

Uma grande alternativa para substituir o concreto armado é o bambu, que já vem sendo amplamente utilizado na construção civil devido a sua resistência e flexibilidade – ele pode ser encontrado e cultivado em diversos lugares. Parece que agora ele emplaca de vez!

materiais verdes

O pneu também pode ser utilizado na construção civil e, quem diria, na moda!

Além do plástico – que demora 450 anos para se decompor –, outro material que é descartado na natureza e causa grande dor de cabeça é o pneu. Para ser reutilizado na construção civil, é preciso separar o aço que faz parte da sua composição. A borracha triturada pode ser inserida aos demais materiais construtivos para a produção de pisos aplicados principalmente em ambientes educacionais, esportivos e de moda. Sim, estão sendo produzidas e comercializadas bolsas, mochilas e carteiras com pneus. E são acessórios lindos!

 

materiais verde

 Sem gerar entulhos, contêineres surgem como solução para negócios rápidos.

A criatividade em prol da sustentabilidade parece não ter limite. Recentemente a Compacto postou em sua página do Facebook um projeto de construção de um estádio de futebol desmontável de contêineres reciclados para a Copa do Mundo de 2022 em Qatar, possibilitando uma montagem rápida e eficiente da estrutura. É fato: os contêineres têm ganhado cada vez mais espaço como material sustentável na construção civil. Deixou de ser moda e tornou-se uma técnica construtiva muito eficiente. Essas estruturas geram uma economia de até 30% na construção de edifícios.

E há mais de três anos o contêiner passou a ser uma solução para “experimentar” novos negócios na noite paulistana, por exemplo. A modularidade dos contêineres permite reinventar segmentos bares, baladas, danceterias, casas de show ou “esquentas”. Seja temporário ou permanente, o projeto apresenta excelente custo-benefício: se algo não deu certo, não é preciso quebrar parede, destruir nada. Apenas tira o contêiner do lugar sem gerar entulho muito menos desperdício de material.

 

materiais verdes

Telhado verde, subterrâneo verde: dois exemplos paulistanos.

Há dois lugares “verdes” e inspiradores na capital paulista que merecem ser destacados. O primeiro dele é projeto de compostagem do Shopping Eldorado, na zona oeste, que tem o objetivo de dar destino ecologicamente correto a cerca de uma tonelada de lixo orgânico gerada diariamente em suas praças de alimentação. Desde 2012, as sobras de alimentos recebem enzimas que aceleram o processo de compostagem, retiram o odor desagradável e são transformadas em adubo usado em uma horta no telhado. Lá, são produzidos legumes e verduras livres de agrotóxicos e destinados aos próprios colaboradores do Shopping Eldorado. Dessa forma, o projeto trabalha com o tripé da sustentabilidade: meio ambiente, economia e social.

 

materiais verdes

E nesse meio tempo várias “paredes verdes” surgiram pela cidade de São Paulo, em edifícios residenciais e comerciais, casas e vias públicas, como a Avenida 23 de Maio. Mas o destaque vai para a primeira horta subterrânea do Brasil, que fica sob as duas torres ligadas por um pórtico gigante do Edifício Pátio Victor Malzoni, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, também na zona oeste da cidade. Inaugurada no ano passada, a horta é iluminada por lâmpadas de LED especiais para compensar a ausência de sol no subsolo. As plantas são irrigadas por um sistema automático instalado em cada caixote e um funcionário as borrifa manualmente todos os dias. A horta também utiliza resíduos orgânicos gerados no próprio prédio, que são transformados em adubo por um sistema de compostagem instalado no local.

 

materiais verdes

É muito bom saber que sugestões e ideias não param de surgir dentro e fora do Brasil. A gente tem mesmo de pensar lá na frente ajudando o setor da construção civil a viver de fato a sustentabilidade.

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Construção de edifícios de saúde mais “saudável” para todos. http://www.compactoengenharia.com.br/construcao-hospitalar-edificios-de-saude-mais-saudavel-para-todos/ http://www.compactoengenharia.com.br/construcao-hospitalar-edificios-de-saude-mais-saudavel-para-todos/#respond Mon, 26 Feb 2018 17:30:54 +0000 http://www.compactoengenharia.com.br/?p=1336 Quando especializada na construção de edifícios hospitalares ou da saúde, uma empresa de engenharia e construção soma experiências com o cliente e o arquiteto, entregando uma obra “pensada” para oferecer ambientes confortáveis, seguros e de alta tecnologia. Afinal, quando se trata da saúde, não há espaço para amadores: é uma área altamente complexa em função […]

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Quando especializada na construção de edifícios hospitalares ou da saúde, uma empresa de engenharia e construção soma experiências com o cliente e o arquiteto, entregando uma obra “pensada” para oferecer ambientes confortáveis, seguros e de alta tecnologia. Afinal, quando se trata da saúde, não há espaço para amadores: é uma área altamente complexa em função das necessidades específicas da atividade e das normas que regulamentam o setor.

Para atender às demandas do mercado e às necessidades do cliente, o time da Compacto Engenharia está sempre se atualizando, pesquisando, se informando sobre as novidades dentro e fora do Brasil, com foco no resultado final esperado, levando em conta fatores como tempo, sustentabilidade, humanização, inovação, investimento e qualidade.

Há tempos nós, da Compacto, percebemos que não só construímos um edifício hospitalar ou de saúde, mas também “construímos” um ambiente saudável, humanizado e produtivo tanto para quem busca atendimento como para aquele que atende e acolhe o outro. E esse “clima” pode – e deve! – se estender para todo tipo de obra. A começar pelo canteiro de obras. E é o que já está acontecendo!

 

Ambiente mais saudável e produtivo em todos os tipos de construção

Há pouco mais de quatro meses a WSP, empresa de engenharia americana com mais de 130 anos de “estrada”, entrou em parceria com o Fitwel, novo sistema de avaliação, certificação e classificação de valores que se concentra exclusivamente na saúde humana e no bem-estar. Lançado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA e a Administração de Serviços Gerais dos EUA, o Fitwel é uma solução econômica e fácil de usar por qualquer tipo de empresa que tem o compromisso em oferecer um ambiente mais saudável e produtivo ao seu time.

A ferramenta adota 60 estratégias e critérios de avaliação comparativa relacionados a uma ou mais das sete categorias de impacto na saúde: saúde comunitária; morbidade + absenteísmo; igualdade social para populações vulneráveis; atividade física; segurança do ocupante; sentimentos de bem-estar; e opções de alimentos saudáveis.

Antes de ser lançado publicamente em meados de outubro de 2017, o Fitwel foi desenvolvido ao longo de 5 anos e testado em 89 edifícios do governo federal americano. Cada um dos critérios de avaliação comparativa é baseado em evidências e dados científicos, que foram cuidadosamente testados e revisados. A nova ferramenta – que pode ser usada como um roteiro para o projeto de novos edifícios e espaços – foi projetada principalmente para edifícios existentes.

 

Ferramenta auxilia a promover a saúde das pessoas pós-construção de edifícios

E não existem pré-requisitos obrigatórios. O gestor do edifício pode escolher os mais relevantes. Administrado por meio de scorecard (ferramenta de planejamento estratégico) digital, o Fitwel tem chamado a atenção de vários empresários e administradores de edifícios, que querem promover a saúde a todos que frequentam o seu espaço.

E essa preocupação com o bem-estar e a saúde dos usuários parece ser um caminho sem volta. Outras mudanças no mercado são esperadas no futuro próximo. Por exemplo, a BOMA Canadá – que integra a BOMA International, que representa proprietários e gerentes de todos os tipos de propriedade comercial nos EUA – está em parceria com o Centro de Design Ativo para explorar maneiras de alinhar melhor a Fitwel com seu BOMA BEST, o sistema de certificação de edifícios verdes mais adotado do Canadá para edifícios existentes.

Além disso, o International WELL Building Institute anunciou recentemente o desenvolvimento do WELL Portfolio™, novo caminho de certificação de portfólio de construção existente para a certificação WELL que se concentrará em aprimoramentos contínuos para edifícios existentes, particularmente para políticas, programas, diretrizes de compras e planos que podem ser aplicados em um portfólio de edifícios.

 

O que o setor da Engenharia e da Arquitetura pode fazer para melhorar a saúde de todos?

Toda essa movimentação “saudável, humanizada e sustentável” dos edifícios, principalmente dos edifícios hospitalares vai ocupar cada vez mais espaço e com intensidade cada vez maior neste século de maneira global, sobretudo para os profissionais de engenharia, arquitetura e gestão dos estabelecimentos assistenciais de saúde.

O que podemos fazer para melhorar cada vez mais o dia a dia das pessoas que trabalham conosco ou que vão frequentar os espaços que construímos? Precisamos gradativamente, aumentar os cuidados desde a elaboração de projetos quanto na sua construção, exigindo compromissos técnicos na construção e manutenção, assim como responsabilidades  sobre os impactos das construções na saúde das pessoas.

Nós, da Compacto Engenharia, estamos sempre em busca de soluções para oferecer um ambiente mais sustentável e humanizado para nossos colaboradores e em nossas construções.

Pense nisso e divida conosco as suas ideias. Vamos juntos proporcionar um clima melhor e mais saudável para todos.

 

 

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A sustentabilidade na construção civil é uma realidade? http://www.compactoengenharia.com.br/sustentabilidade-na-construcao-civil-e-uma-realidade/ http://www.compactoengenharia.com.br/sustentabilidade-na-construcao-civil-e-uma-realidade/#respond Fri, 16 Feb 2018 19:39:10 +0000 http://www.compactoengenharia.com.br/?p=1323 A sustentabilidade na construção civil é um tema de extrema importância atual, já que a indústria da construção, umas das indústrias em constante ascensão causa um grande impacto ambiental ao longo de sua cadeia produtiva. Desde 1992, quando foi criada a Agenda 21 Global durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e […]

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A sustentabilidade na construção civil é um tema de extrema importância atual, já que a indústria da construção, umas das indústrias em constante ascensão causa um grande impacto ambiental ao longo de sua cadeia produtiva.

Desde 1992, quando foi criada a Agenda 21 Global durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – a famosa Rio 92 –, fala-se muito em desenvolvimento sustentável. Em 40 capítulos, o documento assinado por 179 países mostra como conciliar métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica em prol de um mundo mais verde.

Quase trinta anos depois, o assunto mais do que nunca está em discussão, sobretudo no setor da construção civil. Tanto que em 2014 o Ministério do Meio Ambiente encomendou o estudo técnico “Aspectos da Construção Sustentável no Brasil e Promoção de Políticas Públicas”, com o intuito de saber como avançar a sustentabilidade na construção civil, setor que tem alto consumo de recursos naturais e gera mais de 50% dos resíduos sólidos, segundo o Conselho Internacional da Construção (CIB).

A pesquisa também traz os principais desafios do setor, como ampliar o conhecimento sobre construção sustentável, desenvolver capacitações técnicas dos envolvidos, demandar legislação e regulamentos específicos, entre outros.

 

 Lã de pet, uma excelente sugestão para trazer a sustentabilidade ao canteiro de obra.

 

No dia a dia, como isso funciona na prática? A equipe da Compacto procura, a cada obra, incorporar soluções sustentáveis em suas obras por menor que seja. Por exemplo, quando reformamos a Huntington Medicina Reprodutiva Vila Clementino, na cidade de São Paulo, todo o material de obra não foi descartado e, sim, separado em três caixotes: metal, madeira e papel. Depois, entregamos aos catadores de material reciclável, que fazem a triagem, o armazenamento e também a venda desses resíduos.

Sempre de olho no mercado, decidimos também adotar a lã de pet, usada para revestimento como isolante termoacústico nas paredes de construção seca tipo drywall. Além de ser mais barata que a lã de rocha – que contamina muito mais o meio ambiente –, é reciclável e sustentável, pois “tira de cena” várias garrafas de plástico, que demoram até 200 anos para cada uma se decompor.

Atitudes simples assim são alguns exemplos possíveis de ações em canteiros de obras, e devem fazer parte do dia-a-dia de todas as construções sempre que possível. Mas é claro que o universo da sustentabilidade é muito maior do que isso, mas qualquer ação é um passo que estamos dando a favor da sustentabilidade.

 

Certificação LEED nas unidades Starbucks Coffee executadas pela Compacto Engenharia.

 

Outra experiência gratificante foi executar as duas unidades da Starbucks Coffee dentro do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Juntas, elas somam 350 metros quadrados e têm o certificado LEED – Leadership in Energy and Environmental Design, o que valoriza o imóvel para uma futura revenda ou arrendamento.

Nossa equipe seguiu item por item da planilha estabelecida pela certificação internacional. Entre outros benefícios, estão a diminuição dos custos operacionais e dos riscos regulatórios; melhor capacitação profissional; aumento da satisfação e bem-estar dos trabalhadores; incentivo a fornecedores com maiores responsabilidades socioambientais; uso racional e redução da extração dos recursos naturais; redução do consumo de água e energia; uso de materiais e tecnologias de baixo impacto ambiental; redução, tratamento e reúso dos resíduos da construção e operação; e o melhor uma implantação consciente e ordenada.

 

Sustentabilidade é responsabilidade de toda a cadeia na construção civil.

 

O uso das certificações provoca também a busca por inovação no quesito matéria-prima. Há cerca de um ano e meio o site ArchDaily Brasil publicou um artigo interessante falando de materiais que podem mudar – para melhor! – a indústria da construção, como cimento com capacidade de gerar luz, madeira translúcida, hidrocerâmica, tijolos que absorvem a poluição. Será que vão vingar? Não se sabe e com certeza, enquanto você lê este artigo, mais alguma pesquisa está sendo desenvolvida para criar uma solução “verde” a fim de diminuir o impacto da construção no meio ambiente.

O que toda a cadeia da construção civil não pode fazer é ignorar a necessidade de agir em prol da sustentabilidade. Não é fácil colocar isso em prática, até mesmo pela falta de hábito e de conhecimento. Sem falar que muitas vezes ser “ambientalmente correto” infla o orçamento, tornando a obra impraticável.

Algumas exigências das certificações também precisam ser reavaliadas. Exemplo? A máscara usada durante as obras. Ela parece sufocar o trabalhador ao invés de protegê-lo. Detalhes assim, porém, só podem ser melhorados se mais e mais canteiros de obras exercitarem a sustentabilidade e oferecerem soluções para que os resultados ambientais, sociais e financeiros sejam alcançados.

Nós, do setor da construção civil, temos de nos ouvir mais, compartilhar experiências e aprendizados, para juntos atuarmos de forma responsável e produtiva.

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