Conhecer detalhes do empreendimento. Esse é o segredo para planejar, programar e controlar todas as etapas de uma obra, que é considerada bem-sucedida quando respeita prazos e otimiza custos, sem gerar aditivos. Com a visão de todo o processo construtivo, aumentam-se as chances de o trabalho ser executado com mais segurança, qualidade, eficiência e economia de tempo, material e serviço. E mais: um bom planejamento estimula e direciona melhor a produtividade da mão de obra.
Por isso, o papel do planejamento da obra cada vez mais vem se tornando necessário antes que o canteiro de obras ganhe vida. É nessa etapa que se tenta prever situações desfavoráveis que, lá na frente, podem colocar em risco todo o andamento de um empreendimento, seja qual for. Antevendo qualquer imprevisto, é possível agir preventivamente, oferecendo alternativas para contornar problemas em qualquer setor da obra.
Um bom planejamento, por exemplo, prioriza sobretudo o setor de compras, principalmente em época de inflação: é importante pedir todos os materiais que vai usar do primeiro ao último dia da obra assim que fechar o negócio para não ser pego por reajustes de preço comprometendo o orçamento inicial.
Assim, um bom planejamento da obra tem de contar com o envolvimento dos líderes responsáveis por etapas diferentes no processo construtivo, que trazem o “olhar” de cada setor. Quanto mais pé no chão for o planejamento, mais real será o resultado na prática. E mais: aprende-se muito com cada planejamento feito. Surgem novas ideias de processo, novas tecnologias, tudo é bem-vindo para tentar reduzir custos e tempo.
Mas não basta somente planejar e criar cronogramas. É preciso acompanhar de perto e fazer o check-list diário. É essa marcação “homem a homem” que permitirá conferir o avanço ou não das atividades. Se surgirem imprevistos, a rota poderá ser corrigida quanto antes, visando sempre ao prazo e custos preestabelecidos. E mais: torna-se necessário que o engenheiro responsável pela execução do planejamento compartilhe toda e qualquer mudança para que todos tenham ciência do que está acontecendo, podendo até mesmo ajudar a encontrar soluções para futuros entraves.
É fato: as coisas mudam na obra e o engenheiro tem de estar lá todos os dias para tomar decisão. A construção civil, na verdade, envolve grande quantidade de variáveis e se desenvolve em um ambiente dinâmico e mutável. Traduzindo: toda obra tem “vida própria”. E um planejamento deficiente ou a falta de acompanhamento da obra pode provocar uma tremenda dor de cabeça para a empresa que a executa e consequentemente para o seu cliente. Basta um descuido para colocar tudo a perder.
Na área da saúde não é diferente. Pelo contrário, pede mais ainda um bom planejamento. É um segmento muito complexo: envolve prazos apertados, conhecimento técnico e dos processos, e os equipamentos são de altos custos e com muitas especificações. Por exemplo, em um cronograma de um projeto arquitetônico da área da saúde onde terá uma sala de ressonância magnética, precisa desde o início ser previsto o tempo de chegada do aparelho de RM, pois a sala que vai abrigar o equipamento, construída seguindo as normas técnicas da Vigilância Sanitária, tem de estar pronta exatamente até o prazo preestabelecido. Qualquer atraso compromete todo o fluxo e até danos para o equipamento. E isso acarretaria altos custos comprometendo todo o projeto.
E, para visualizar todo o planejamento, vale investir em desenhos e esboços bem definidos e detalhados. Confira no link abaixo a reportagem do editor Fabian Dejtiar – 10 Ejemplos en la representación arquitectónica de los detalles constructivos, publicada no site ArchDaily. Verá que há muitas formas de traduzir para o papel aquilo que foi cuidadosamente planejado! https://goo.gl/gXR5Rq
A construção Civil pela sua própria natureza é complexa e conservadora. A dificuldade na definição e no controle do escopo, o grande número de interdependências entre as atividades, a necessidade de grande velocidade de resposta e as interfaces entre várias especialidades dão contornos de complexidade e imprevisibilidade e fazem com que o ambiente seja desafiador para qualquer metodologia de gestão. O grande desafio a ser vencido é garantir o resultado convivendo com todas essas incertezas.
Diante disso, a Compacto Engenharia tem investido cada vez mais no planejamento e no gerenciamento de suas obras. Atualmente testa ferramentas e está criando metodologia própria para ajudar a controlar mais de perto tudo o que acontece em uma obra, antecipando possíveis problemas. É a consciência de que uma gestão consistente e bem estruturada permite a interação e coordenação entre todos os processos necessários, garantindo, assim, bons resultados para todos. Os colaboradores, o cliente e a própria Compacto.